Na manhã desta quinta-feira (9), os deputados da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) cumpriram uma agenda de trabalhos com foco nas atividades das Frentes parlamentares da Casa. Fazendo parte das atividades da Frente Parlamentar da Água, aconteceu um debate sobre segurança hídrica, seguida da instalação da Frente Parlamentar de Apoio à Reforma Política no Estado da Paraíba.
Na abertura dos trabalhos da sessão especial sobre recursos hídricos, o presidente da ALPB, Adriano Galdino, destacou a relevância do tema junto ao Governo Federal para os dois representantes da Agência Nacional das Águas (ANA). O deputado comentou que a distribuição de recursos da União para os estados nordestinos tem sido sempre em patamares inferiores ao volume de recursos que é destinado aos estados do Sul e do Sudeste.
Adriano Galdino disse ainda que o grande volume de recursos da União destinados para o Sudeste, na área da saúde e da educação, não foi oferecido ao Nordeste. “A União tem uma dívida política, econômica e social para com a Paraíba e para com o Nordeste. Está na hora de nós paraibanos e nordestinos nos unirmos para cobrar definitivamente essa dívida. Nós queremos fazer parte da Nação e queremos cobrar o que nos foi negado ao longo dos séculos”, destacou.
De acordo com o presidente da Frente Parlamentar da Água, o deputado Jeová Campos, a Frente tem buscado respostas. “Essa é a razão para a qual convoquei as autoridades que estão presentes aqui hoje. O tema é maior do que nós, os valores que ele levanta são maiores do que a nossa capacidade de antever as soluções que terão que ser construídas”, disse.
De acordo com Paulo Varela, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), um dos maiores desafios é posicionar a agenda da água em grau de importância maior, já que ela é um vetor importante da economia. “Feliz de estar na Assembleia, a Casa do Povo, tratando sobre um assunto tão importante como a água. Discussões como esta nos levam a ver que a água é um grande vetor de desenvolvimento. Um dos maiores desafios que temos é convencer as autoridades a posicionar a agenda de discussões sobre a água em um nível de maior importância”, afirmou.
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