O deputado Luiz Couto (PT-PB) afirmou ter constatado “leviandade e cinismo” na defesa dos réus durante certos momentos do julgamento dos envolvidos no assassinato do advogado Manoel Mattos. O parlamentar ainda disse que continua tendo a vida ameaçada.
Couto, acompanhou o júri de Brasília, e na tribuna da Câmara Federal, criticou a postura dos condenados: o sargento reformado da PM/PB Flávio Inácio Pereira e José da Silva Martins.
“A justiça foi feita e ainda será realizada por completo quando todos os envolvidos nos crimes forem julgados e condenados. E para mim, Manoel Mattos nunca morreu, seu espírito humano vive e sempre viverá ajudando-nos a lutar contra todos os tipos de crimes cometidos por milícias e grupos de extermínio”, disse o deputado lembrando que durante o julgamento o promotor destacou que a defesa dos réus tentava culpá-lo. O procurador Marcos Queiroga chegou a mencionar que parecia não ser só Manoel Mattos que estava sendo acusado pela defesa dos réus, “mas o deputado Luiz Couto também”.
Luiz Couto ressaltou que, como parlamentar e defensor dos direitos humanos, continua sendo ameaçado de morte por haver atuado como relator da CPI dos Grupos de Extermínio no Nordeste, “onde foram descobertos vários crimes cometidos nas regiões das divisas da Paraíba e Pernambuco”.
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