O procurador-geral de Justiça do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Bertrand de Araújo Asfora, assinou, no final do mês de dezembro, o primeiro termo aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Ministério da Justiça e o MPPB, garantindo a ampliação do Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) instalado na Paraíba, nas dependências do Núcleo Criminal do MPPB, em João Pessoa.
A oficialização da implantação do Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro no Ministério Público da Paraíba ocorreu no dia 10 de fevereiro de 2014, transformando-se num apoio ao promotor de Justiça no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro. O convênio entre o MPPB e o Ministério da Justiça foi feito em novembro de 2012, mas, mesmo antes da oficialização em 2014, o laboratório já funcionava desde o início do ano de 2013.
Hoje são mais de 40 laboratórios em funcionamento em todo o Brasil (Rede Nacional de Laboratórios de Tecnologia – Rede-Lab), espalhados por todas as unidades da federação, sendo que em alguns estados têm mais de um, como é o caso do Distrito Federal, com cinco, e São Paulo com quatro. A partir de 2015, o Ministério da Justiça teve o primeiro laboratório instalado fora do Brasil, na capital da Bolívia, resultado de uma parceria entre os governos brasileiro e boliviano.
O Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro é resultado de um Acordo de Cooperação Técnica entre o MPPB e o Ministério da Justiça. A unidade permite análises mais rápidas de dados e cruzamento de informações em investigações dos crimes de lavagem de dinheiro e de corrupção. Ele conta com uma estrutura de tecnologia que reúne conjunto de softwares e hardwares e permite o processamento de informação em massa.
O laboratório, lembra o procurador-geral Bertrand Asfora, permite gerar relatórios confiáveis, a partir de distintas bases de dados e apresenta um mapeamento de informações de movimentações financeiras, de intercâmbio entre pessoas que possam fazer parte de uma quadrilha e de indícios de lavagem de dinheiro. O Ministério da Justiça é o responsável pela entrega dos equipamentos (softwares e hardwares), treinamento de pessoal no manuseio das ferramentas tecnológicas e capacitação em técnicas de análise, por meio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), da SNJ/MJ.
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