A queda da presidente Dilma Rousseff (PT) tem um aperitivo a mais para o deputado federal Manoel Júnior (PMDB-PB). Não é apenas porque ele é um dos talibãs do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que o paraibano quer ver a presidente fora do Palácio do Planalto.
Manoel que já aconselhou a presidente renunciar, guarda em seu currículo ao menos duas rejeição de Dilma: primeiro para o Ministério do Turismo e segundo para o Ministério da Saúde, pastas que o peemedebista foi cotado e até dado como certo no governo de Dilma, mas viu a presidente, por duas vezes, lhe descartar dos quadros de auxiliares do governo.
Caso Dilma caia com um impeachment, Manoel Júnior, que é pré-candidato a prefeito de João Pessoa, verá um aliado de partido, Michel Temer, chegar à presidência e isso pode dá um fôlego ao peemedebista que vê Luciano Cartaxo (PSD), com a força de uma candidatura de reeleição, e João Azevedo (PSB), com a força do apoio do Estado para a disputa municipal.
Sem a força de uma maquina administrativa para sua campanha, Manoel júnior não pensa em outro ditado popular a não ser aquele: “A UNIÃO FAZ A FORÇA”. Neste caso, a força para Júnior só chega se Dilma perder e sair à força.
Écliton Monteiro
@politicaetc