A defesa do ex-senador Gim Argello (PTB-DF) e do filho dele, Jorge Afonso Argello, indicou deputados e senadores como testemunhas. O ex-senador foi preso preventivamente em abril deste ano, em Brasília, na 28º fase da Operação Lava Jato, sob suspeita de ter recebido propina em troca de sua atuação política em comissões parlamentares de inquérito que investigavam a Petrobras. Dois paraibanos estão na lista de testemunhas de defesa do ex-senador: o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) e o ministro do Tribunal de Contas da União, Vital do Rêgo Filho.
Em maio, o juiz Sérgio Moro recebeu a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-senador e mais oito pessoas, entre elas Jorge Afonso Argello.
De acordo com a decisão do juiz federal Sérgio Moro, que tem data de quarta-feira (6), alguns dos parlamentares já indicaram dia e hora para prestar depoimento. Segundo o Código de Processo Penal (CPP), senadores e deputados podem ajustar previamente com o juiz local, dia e horário para serem ouvidos.
Os parlamentares que já definiram data e horário foram os deputados federais Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Marco Maia (PT-RS), Antônio Imbassahy (PSDB-BA) e Hugo Leal (PSB-RJ), e os senadores Humberto Costa (PT-PE), Acir Gurgacz (PDT-RO), Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e José Pimentel (PT-CE). Eles serão ouvidos em agosto.
Também já respondeu à Justiça Federal sobre o dia para a oitiva o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rego Filho, chamado pela defesa como testemunha. Ainda não enviaram resposta os deputados federais Rodrigo Maia (DEM-RJ), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e o Juiz Rogério Faleiro Machado.
Com informações da Agência Brasil
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