O Museu Fonográfico Luiz Gonzaga foi fundado em 1992 , em Campina Grande, pelo professor José Nobre de Medeiros,mas esta fechado para a visitação do grande público há dois anos, devido as limitações financeiras. Nesta segunda-feira (4), o deputado federal Rômulo Gouveia (PSD) recebeu uma comissão de professores universitários que apresentou as dificuldades ao parlamentar que se comprometeu em buscar a reabertura do local.
Os professores Carlos Alan, Carlos Farias e José Nobre, proprietário do museu, detalharam as dificuldades que levaram o museu a ficar com as portas fechadas nos dias atuais. Mesmo tendo um dos maiores acervos sobre a obra de Luiz Gonzaga no mundo, com registros em LP, CD, filmes, matérias jornalistas, roupas e peças usadas pelo ‘Rei do Baião’, sendo um dos principais meios de pesquisas para teses de mestrados e doutorados sobre Gonzaga, o museu segue sem apoio para a manutenção.
Rômulo Gouveia se comprometeu a levar a demanda ao Ministério da Cultura para que o acervo não seja perdido ou deteriorado. Gouveia destacou que, além da obra de Luiz Gonzaga, o Museu tem obras de vários outros artistas nordestinos.
José Nobre esclareceu que o local tem a proposta de reunir registros audiovisuais dos principais artistas nordestinos e do Brasil, “com a missão de preservar a história e a cultura musica brasileira”. Ao todo, o acervo conta com cerca de 15 mil peças, sendo seis mil discos e dois mil deles com a participação de Luiz Gonzaga.
“Tenho LP com mais de 100 anos, mas vida útil de muitos dos nossos matérias estão no limite”, disse José Nobre destacando a necessidade de modernização e restauração das peças.
Uma das possibilidades é que o Museu passe a funcionar na Estação Velha com o apoio da Prefeitura de Campina Grande, atualmente a sede do Museu fica na rua Presidente Costa e Silva, 1304 – Jardim Quarenta, Campina Grande.
Assessoria
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