O Nordeste é a região do país com maior desigualdade nos rendimentos. A informação foi divulgada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) de 2016, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Quem dá mais detalhes é o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo.
“27,6% da população do Brasil está na região Nordeste. Olhando o mapa você vai pensar: o Nordeste seria a região com a segunda maior massa de rendimento, que é a soma de todos os rendimentos, tanto de trabalho como de outras fontes que circulam no Estado. É lá que podemos encontrar os Estados com maior desigualdade, que é o caso de Pernambuco, um Estado extremamente desigual, a Bahia é muito desigual, o Maranhão é desigual demais, com índices bastante elevados”, disse.
O rendimento médio real domiciliar per capita foi de R$ 1.242 no país. Já o Nordeste, junto com a região Norte, apresentaram os menores valores: R$ 772.
Quando se trata do rendimento médio mensal de todas as fontes, ou seja, aquele que agrega a renda que vem de todos os trabalhos e de outras fontes da população, o Nordeste também ficou em último lugar no ranking.
A pesquisa também constatou que as mulheres nordestinas ganham 11,6% a menos do que os homens.
Rádio Agência
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