Parece notícia repetida, mas infelizmente é a realidade que o cidadão paraibano enfrenta diariamente. Na manhã de hoje, fomos surpreendidos com a notícia de que um tiroteio dentro do campus da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande, deixou um vigilante e uma estudante feridos, após tentativa de assalto a um carro-forte na instituição.
Como era de se esperar, o fato causou pânico à comunidade universitária. Alunos, professores e servidores tiveram de se esconder em salas de aula para não serem atingidos. A notícia que temos é que o clima foi de desespero, o que é totalmente compreensível, tendo em vista que o fato se deu dentro de um campus universitário, onde, acreditamos, estarmos seguros.
O ocorrido de hoje na UEPB nos obriga, mais uma vez, a cobrar providências ao Governo do Estado da Paraíba em relação à insegurança que parece aumentar a cada dia, amedrontando o cidadão. Não importa mais se estamos em casa, na calçada, na igreja ou na universidade, o clima de medo domina o nosso Estado pelas ações repetidas e ousadas de criminosos. À comunidade acadêmica da UEPB, minha irrestrita solidariedade.
Não é de hoje que a população clama por mais policiais nas ruas. Os profissionais, por sua vez, pedem condições de trabalho e estrutura para executarem a missão. Temos uma polícia valiosa, porém desvalorizada por essa gestão. Se a situação é crítica nas maiores cidades da Paraíba, no interior é o retrato do caos. Policiais se desdobram para cumprir plantões de forma desumana e garantir a segurança da população.
Destaco, ainda, a reunião que tive em julho do ano passado com o então governador Ricardo Coutinho, aliado político do atual gestor do Executivo, João Azevedo. Na ocasião, foi debatida a situação de insegurança de Campina Grande e região. Recebemos promessas de investimentos para o município. Pergunto novamente: quando esses investimentos irão se concretizar? Até quando o povo da Paraíba vai ter que esperar?
Aqui cito também o caso de violência registrado em Pitimbu, no litoral sul, onde dois homens invadiram uma casa e fizeram a família refém por mais de duas horas. Parabenizo a polícia pela prisão dos suspeitos, mas ressalto que essa situação não pode ser naturalizada. A violência é muito mais que números, estamos falando de vidas. E é isso o que precisamos combater!
@politicaetc