O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, e a secretária de Planejamento, Daniella Bandeira, apresentaram o projeto do Parque Ecológico Sanhauá aos membros do Conselho Regional de Administração da Paraíba (CRA-PB) e da Academia Paraibana de Ciências da Administração (APCA), neste sábado (25). Durante o encontro, que contou com a presença do secretário-chefe de Gabinete, Lucélio Cartaxo, o prefeito também falou de todo o amplo projeto de intervenção do Centro Histórico da Capital, que transforma a área em um grande polo turístico, econômico e cultural e que a integra ao restante da cidade através da sua ligação via obras de mobilidade urbana.
“Estamos buscando um projeto de longo prazo para João Pessoa que passa necessariamente pelo resgate da nossa história para planejar o seu desenvolvimento. Temos um apelo turístico muito forte de sol e mar, mas o nosso patrimônio histórico e cultural não pode ficar relegado a um segundo plano. E as intervenções que realizamos no Centro Histórico acontecem neste sentido, basta ver os resultados que já tivemos no Parque da Lagoa, Praça da Independência, Hotel Globo, Villa Sanhauá, e agora com este projeto do Parque Ecológico Sanhauá”, disse o prefeito Luciano Cartaxo.
O Parque Sanhauá foi desenvolvido pela atual gestão e já está com obras iniciadas para resolver problemas históricos da Capital, cuidar do meio ambiente e das famílias que viviam na Comunidade Vila Nassau, em condições insalubres e de risco. Estimado em R$ 11,6 milhões, a Área de Preservação Permanente, que tem 193mil m², será completamente recuperada. O projeto envolveu técnicos da PMJP, Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), do Instituto do Patrimônio Histórico Estadual da Paraíba (Iphaep) e população (moradores, comerciantes, corretores de imóveis e fretistas).
O novo espaço público da Capital contará com praça, mirante, elevador panorâmico, passarela elevada sobre o mangue, ciclovias, calçadas requalificadas e estacionamento com 80 vagas. Toda a região receberá iluminação em LED e respeitará as normas de acessibilidade. As edificações serão mínimas e não invasivas para garantir a regeneração ambiental da região. Os recursos são provenientes de uma parceria também com o Governo Federal.
O presidente da APCA, Mário Tourinho, afirmou que o encontro tinha o objetivo de aproximar a Academia aos trabalhos realizados pela Prefeitura Municipal de João Pessoa que tem o intuito de construir uma cidade mais sustentável e poder contribuir com as experiências dos administradores. “Este encontro tem a ver com a administração e a governabilidade. O projeto do Parque Ecológico Sanhauá nos chama muita atenção porque é uma vitrine de sustentabilidade e vemos esta compreensão que a gestão municipal tem sobre a importância da integração entre as instituições para uma sociedade mais sustentável”, afirmou.
O administrador e membro da APCA, Gustavo Nogueira, parabenizou a gestão pelo projeto e execução da obra. “Este parque é uma belíssima intervenção que a gente vê a Prefeitura com fôlego para realizar mesmo neste cenário de crise econômica e fiscal que vivenciamos hoje. É muito importante dotar a cidade de espaços públicos que valorizam os aspectos culturais, históricos e que abrem novas janelas de desenvolvimento para empresários, a iniciativa privada, ao mesmo tempo que tem o foco no bem maior que é a coletividade”, disse.
Durante o encontro, Luciano Cartaxo também falou sobre os demais investimentos já realizados, em execução ou planejamento para integrar o Centro Histórico da cidade com a modernidade, simbolizada através da ligação entre a parte antiga da cidade e a Orla, através da Avenida Beira Rio, com o modelo de referência que será aplicado em breve também à Avenida Epitácio Pessoa e ciclovia da Avenida Pedro II, por exemplo. Além disso, o Terminal de Integração Metropolitano, que será construído ao lado do Terminal Rodoviário, o Parque da Bica, que terá a primeira etapa entregue em breve, entre outras ações.
O projeto do Parque Ecológico se integra ainda a uma série de outras intervenções já realizadas pela Prefeitura que modificaram o perfil do Centro Histórico e deram novo sentido à ocupação desta região. Obras como o Parque da Lagoa, Praça da Independência, Pavilhão do Chá, Villa Sanhauá, Hotel Globo, Praças da Pedra, João Pessoa e 1817, Galeria Augusto dos Anjos e o AnimaCentro. Os espaços voltaram a receber a população que sai de todas as regiões da cidade para momentos de lazer e de cultura, ao mesmo tempo em que investidores e a população voltam a ter interesse na ocupação sustentável do local.
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