O professor Aléssio Trindade foi um dos alvos na quinta fase da Operação Calvário e teve sua exoneração publicada no Diário Oficial de hoje. Ele foi apontado nas investigações como o responsável por autorizar pagamentos e ter “ignorado o aparente custo excessivo dos produtos” como na compra de 184 laboratórios de ciência por R$ 17,9 milhões. As investigações apontaram que Aléssio autorizou pagamentos de R$ 154 milhões a quatro empresas investigadas: Conesul Plus, Brink Mobil, Grafset e Inteligência Relacional.
Nas redes sociais, Aléssio diz que pediu exoneração para se dedicar a sua defesa. Veja:
Diante dos últimos fatos noticiados pela imprensa paraibana, solicitei ao Governador João Azevedo minha exoneração, para que os avanços na educação continuem sem sobressaltos e para que eu possa me dedicar, de forma serena e tranquila, a exercer meu direito de defesa, para comprovar cabalmente a probidade e licitude de minhas condutas.
Informo que estou à disposição de qualquer investigação, que disponibilizo espontaneamente meus sigilos bancário e fiscal, e que confio na justiça na busca, sempre, da verdade real.
Como Secretário de Educação do Estado da Paraíba procurei desempenhar minhas atividades com zelo e foco na qualificação da escola pública como ambiente emancipatório da nossa sociedade. Tenho satisfação de termos avançado muito e plantado sementes que mudarão a nossa trajetória social a partir da mudança de nossos queridos Jovens Protagonistas, em direção a um mundo com autonomia, solidariedade e bem-estar social. Deixo um afetuoso abraço em todos vocês, professores, estudantes, país gestores, funcionários, meus companheiros de trabalho, minha equipe, minha familia! Fiquem com Deus!!
@politicaetc