A candidata à Prefeitura de Campina Grande Ana Cláudia (Podemos-19) anunciou a implantação do programa Renda Campina, de transferência de renda para a população carente de Campina Grande. O objetivo é complementar os recursos repassados pelo Renda Brasil, que será implantado pelo Governo Federal a partir do próximo ano.
Segundo Ana Cláudia o Renda Campina garantirá “uma ponte para a dignidade humana”, começando com o amparo financeiro aos cidadãos que hoje estão à margem da sociedade e que também passarão por uma qualificação profissional que lhes permitirá a inserção no mercado de trabalho.
Os recursos do Renda Campina virão de um reordenamento orçamentário e do corte de despesas da Prefeitura de Campina Grande. De acordo com a equipe econômica que elaborou o programa, a redução de 10% dos custos da “Administração Geral” proporcionará uma economia de R$ 23 milhões e a redução de 20% do quadro de contratados sem concurso público representará R$ 31 milhões em economia.
Além disso, a realização de concursos públicos pela futura administração Ana Cláudia trará, além da capitalização do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais – Ipsem, uma considerável economia nas despesas municipais. “São diversas despesas desnecessárias e imorais, como nepotismo e desperdícios praticados pela atual gestão municipal, que iremos sanear nos primeiros dias de nossa administração, trazendo uma economia capaz de custear o Renda Campina”, afirmou Ana Cláudia.
Qualificação profissional – Além da transferência de renda para a população carente, o Renda Campina proporcionará qualificação profissional e a inserção dos beneficiários no mercado de trabalho, aproveitando o recém lançado projeto do Polo Têxtil, por parte do Governo do Estado. Esta ação será efetivada em parceria com o Sebrae, Instituto Federal da Paraíba – IFPB e Universidade Federal de Campina Grande – UFCG.
A ação de qualificação profissional do Renda Campina terá como foco principal a formação e capacitação de profissionais para atuação na indústria de confecção, formando trabalhadores qualificados e microempresários para atuação no Polo Têxtil.
“A exemplo do nosso vizinho estado de Pernambuco, o sucesso deste projeto tem o potencial de proporcionar um efeito ainda maior que os observados nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, considerando a superioridade estrutural de Campina Grande em relação a estas cidades”, afirmou Ana Cláudia. Além do Polo Têxtil, o Renda Campina também proporcionará qualificação profissional dos beneficiários do programa para o artesanato e a indústria calçadista.
Financiamento – Através da Agência Municipal de Desenvolvimento – AMDE, a gestão de Ana Cláudia irá financiar os pequenos empreendimentos nestes e em outros setores econômicos, com recursos conveniados com os governos estadual e federal.
O senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) irá destinar R$ 10 milhões de suas emendas para o projeto, reforçando a estrutura financeira da AMDE. Já o governador João Azevêdo (Cidadania), que também apoia a iniciativa, lembrou que, através desse programa, será possível impulsionar a economia local e garantir dignidade aos campinenses.
“Ao longo de dois anos, com a conclusão do Polo Têxtil e a implementação de todas as etapas do programa Ponte Para a Dignidade, os efeitos benéficos começarão a ser percebidos em toda a cidade, marcando um novo tempo de elevada autoestima dos campinenses, que, com o apoio do programa, se sentirão responsáveis pela transformação econômica e social a cidade”, afirmou Ana Cláudia.
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