Com o avanço da vacinação na Paraíba, todas as cidades já estão vacinando as pessoas com mais de 18 anos e algumas iniciaram a vacinação de adolescentes, sem comorbidades. O poder público começa a avaliar a exigência da comprovação da vacina para a circulação em alguns lugares, proposta que deve ser votada na Assembleia Legislativa até amanhã.
Algumas empresas também já iniciaram a cobrança de seus colaboradores, ao que o Política&etc apurou, um exemplo é o Armazém Paraíba. Colaboradores de sua rede de loja começaram a ter a cobrança da comprovação da vacina. A medida assegura aos empresários um risco menor de contaminação entre seus funcionário, que, guando infectados, têm que ser afastados por no mínimo 14 dias de atividades laborais.
A decisão adotada pela rede de lojas paraibana deve servir de exemplo para outras empresas, que assim também garantem ambientes mais seguros aos seus clientes.
Para a juíza Graziele Lima, da Vara do Trabalho de Colíder (MT), medidas semelhantes a adotada pelo Armazém Paraíba podem ser adotas. ” Esse tema é bastante polêmico, mas observamos que já há no meio jurídico um posicionamento majoritário, no qual eu coaduno, no sentido de que sim, é possível que o empregador exija que o seu funcionário se vacine contra a covid-19. Entendo que essa determinação está dentro do poder diretivo do empregador, considerando que o interesse da coletividade, o interesse de todos os demais empregados, do próprio empregador, para que ele mantenha a sua atividade econômica, para que ele possa garantir um ambiente de trabalho seguro, um ambiente de trabalho hígido. Então, ele pode sim tomar como medida de precaução a exigência da vacinação dos seus empregados”, disse a magistrada durante entrevista .
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