Os deputados estaduais paraibanos votaram na manhã desta terça-feira (5) e, por ampla maioria, decidiram pela permanência do deputado Cabo Gilberto (PSL) no Plenário da Casa, mesmo ele não estando vacinado.
Com 24 votos favoráveis à permanência do deputado contra 5 desfavoráveis, ficou decidido que quem não se sentisse à vontade com a presença do parlamentar poderia participar da sessão de modo remoto. Dito isto, os deputados Anísio Maia (PT), Hervázio Bezerra (PSB) e Wilson Filho (PTB) decidiram deixar o ambiente. Porém, outros parlamentares pediram para que eles continuassem, pelo menos na sessão desta terça, de modo presencial.
O artifício utilizado pelo deputado Cabo Gilberto para defender a sua permanência na Casa diz respeito a uma ‘brecha’ na Resolução nº 1949, de 28 de setembro de 2021, de autoria da Mesa Diretora, cujas normas, textualmente, apontam validade das regras para jornalistas, populares e servidores da Casa, não fazendo referência direta a deputados.
Cabo Gilberto, um dos principais defensores do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e que também não se vacinou, se dirigiu às dependências da ALPB para participar da sessão híbrida de modo presencial e, para tanto, levou um resultado de teste negativo para Covid-19 para tentar entrar no prédio.
O ato desagradou a vários parlamentares, inclusive ao presidente da ALPB, deputado Adriano Galdino (PSB), que por sua vez, afirmou na manhã de hoje, que quer levar o deputado estadual Cabo Gilberto ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar por forçar entrada na ALPB sem estar vacinado.
O deputado estadual Hervázio Bezerra (PSB) havia ameaçado deixar o Plenário da ALPB caso o deputado Cabo Gilberto que se recusa a ser vacinado contra a Covid-19, não se retirasse do recinto
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Com informações do Paraíba RádioBlog
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