Dirigentes do PT e PSB têm nesta quarta-feira (9) uma reunião decisiva sobre a formação de uma Federação entre as duas siglas. O PT deve apresentar uma resposta sobre a carta de condições impostas pelo PSB no início de fevereiro para firmar a aliança.
Em caso de discordância, o PSB pode desistir das negociações. O apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT) ao Palácio do Planalto, porém, parece não estar ameaçado. Em janeiro, o próprio presidente do PSB, Carlos Siqueira, garantiu que a legenda apoiará Lula independentemente da Federação.
O PSB espera que o PT, que já abriu mão de candidaturas próprias no Rio de Janeiro e em Pernambuco, ceda apoios no Acre, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Em São Paulo, onde Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB) aparecem como pré-candidatos, a situação é mais delicada e deve ser tratada só no futuro.
Internamente, membros do PSB discutem os prós e contras da Federação. Alguns temem que a sigla seja “engolida” pelo PT e perca relevância, outros veem na Federação um facilitador para a formação de chapas estaduais.
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