A deputada federal e vereadora eleita de João Pessoa, Eliza Virgínia (PP), criticou nesta terça-feira (29) o que chamou de “humilhação aos professores” causada pela retomada do imposto sindical obrigatório, implementado pelo governo do presidente Lula. Em discurso na tribuna da Câmara Federal, Eliza afirmou que professores, especialmente aqueles que apoiaram o presidente nas eleições, enfrentam longas filas para manifestar formalmente sua oposição ao desconto automático de 2% nos salários destinado ao sindicato.
Os professores teriam a opção de realizar a comunicação online, mas Eliza argumenta que o link fornecido pelo sindicato “não funciona”, obrigando os trabalhadores a aguardarem presencialmente em filas, o que considera um desrespeito. “Os professores estão sofrendo muito. Estão enfrentando a humilhação de passar horas a fio numa fila para entregar uma carta ao sindicato. Isso poderia ser feito pela internet, mas os sindicatos restringem o acesso, mesmo em um mundo onde tudo é resolvido online. Esses professores votaram no presidente, e é ele quem está fazendo isso com eles”, declarou.
Eliza também utilizou suas redes sociais para reforçar sua posição. Em publicação no Instagram, ela comentou o cenário, criticando o PT e fazendo referência às condições criadas pelo sistema, que ela considera injusto. “A volta da obrigatoriedade do imposto sindical, pelo PT, causou aglomeração de professores em São Paulo. Eles não conseguiam, através do sistema online, informar que não queriam pagar 2% do seu salário para os sindicatos”, escreveu.
Na publicação, a deputada ressaltou que a obrigatoriedade do imposto sindical havia sido removida na gestão anterior, do presidente Jair Bolsonaro, e fez críticas diretas ao atual governo: “Este é o Partido dos Trabalhadores, que além de roubar seu dinheiro ainda humilha os funcionários, fazendo estes ficarem mais de 4 horas em filas”.
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