O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que todos os ministros que também são parlamentares se licenciem de seus cargos na Esplanada para participar da votação das presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, marcada para 1º de fevereiro. A medida tem como objetivo reforçar o apoio aos aliados Hugo Motta (Republicanos-PB), para a Câmara, e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para o Senado.
Na Câmara, o deputado paraibano Hugo Motta é o nome defendido pelo governo. Ele já reúne o apoio de 18 partidos, incluindo legendas de espectros opostos, como PT e PL, além de contar com a confiança do atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Esses apoios somam 495 deputados, número muito superior aos 257 votos necessários para vencer a disputa.
No Senado, Lula também articula para garantir a eleição de Davi Alcolumbre. O candidato já tem o apoio de partidos como PSD, MDB, PT, PL, PP e PSB, que juntos somam 69 senadores. A votação no Senado, no entanto, é secreta, e são necessários 41 votos para assegurar a vitória em primeiro turno.
Entre os ministros que deverão se licenciar para votar na Câmara estão Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Luiz Marinho (Trabalho), Juscelino Filho (Comunicações) e Marina Silva (Meio Ambiente). Para a votação no Senado, estão na lista Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Renan Filho (Transportes).
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